Crime da 113 Sul: STJ começa a decidir se Adriana Vilella deve ser presa de forma imediata
Adriana Villela, condenada a 61 anos de prisão pela morte dos pais, não estará no julgamento; defesa tenta anular condenação do júri
Brasília|Do R7

A Sexta Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça) tem dois julgamentos nesta terça-feira (11) relacionados ao Crime da 113 Sul, em Brasília. Em um deles, os ministros vão analisar um recurso da defesa de Adriana Villela contra a decisão do tribunal do júri que condenou à prisão pela morte dos pais. Depois, o colegiado vai julgar um pedido para que ela seja presa imediatamente. Adriana foi condenada a 67 anos e seis meses de prisão em 2019, mas teve a pena reduzida para 61 anos em 2022. O julgamento será transmitido em tempo real pelo canal do tribunal no Youtube.
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A defesa de Adriana apela pela anulação do júri que levou à condenação, com a determinação de um novo julgamento. O principal argumento para o pedido é a alegação de que os advogados só tiveram o a parte dos vídeos dos depoimentos dos outros réus durante o julgamento, o que teria configurado cerceamento de defesa. Adriana nega envolvimento com o crime.
A acusação pede que Adriana comece a cumprir a pena, tendo como base um entendimento firmado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) que autoriza a prisão imediata de condenados pelo tribunal do júri, mesmo que eles recorram da decisão — que é o caso de Adriana.
A condenada aguarda em liberdade desde a sentença do tribunal do júri, em 2019, e não estará presente durante o julgamento no STJ. A defesa dela afirma que o direito de ampla defesa foi “claramente negado” e que espera conseguir a anulação do júri. “O processo está muito bem instruído, tecnicamente”, afirma o advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, que representa Adriana.
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