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Laranja de operador de vendas de sentença no STJ é preso em Brasília

Diego Cavalcante Gomes estaria atrapalhando as investigações e tentou esconder um celular dos policiais federais

Natália Martins|Natália MartinsOpens in new window

Lobista Andreson de Oliveira Gonçalves está preso desde o ano ado; laranja ligado a ele foi detido nesta quarta (14)

A Polícia Federal bateu duas vezes na mesma porta esta semana. Na terça-feira (13), durante o cumprimento de 11 mandados de busca e apreensão em Mato Grosso, São Paulo e no Distrito Federal, Diego Cavalcante Gomes, um dos alvos na capital federal, tentou esconder um aparelho celular das autoridades. Hoje a PF voltou a bater no endereço de Diego, mas com um mandado de prisão por tentativa de obstrução à Justiça.

Segundo a investigação da Polícia Federal, Diego é laranja de uma figura central da investigação sobre a venda de sentenças por desembargadores estaduais e servidores do STJ (Superior Tribunal de Justiça), o lobista Andreson de Oliveira Gonçalves, preso desde novembro do ano ado.

Diego teria recebido pelo menos R$ 5 milhões da Florais Transportes, uma das empresas que Andreson usaria para lavar dinheiro de propina da negociação de sentenças que ele intermediaria.

A quinta e a sexta fases da operação Sisamnes miraram alvos que estariam envolvidos nos crimes de lavagem de dinheiro, corrupção ativa e iva, mercado de câmbio clandestino, evasão de divisas e organização criminosa. Além das buscas, o STF (Supremo Tribunal Federal) determinou o sequestro de bens e valores no montante aproximado de R$ 20 milhões e a proibição dos investigados de saírem do país, com a apreensão de seus aportes.


Segundo a PF, as investigações identificaram uma “rede financeira empresarial de lavagem de dinheiro, criada para dissimular a origem ilícita das supostas propinas lançadas para a compra de decisões judiciais proferidas no âmbito do Superior Tribunal de Justiça, de modo a romper a vinculação direta entre o agente corruptor e o servidor público corrompido”.

O blog não conseguiu contato com a defesa de Diego. Este texto será atualizado, caso a defesa se manifeste.


Hoje, além de Diego, outro advogado deveria ter sido preso, mas está foragido. O blog não teve o ao nome do alvo.

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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