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R7 Brasília

Troca de bilhetes, acenos e cochichos: bastidores do interrogatório de Bolsonaro

Nesta segunda, o STF começou os interrogatórios do chamado ‘núcleo 1′, que inclui o ex-presidente e os aliados diretos

Brasília|Gabriela Coelho, Giovana Cardoso e Victoria Lacerda, do R7, em Brasília

Bolsonaro e outros 7 réus prestaram depoimento nesta segunda Ton Molina/ STF

O primeiro dia do interrogatório do chamado “núcleo 1″, que inclui o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete acusados de tentativa de golpe de Estado, no STF (Supremo Tribunal Federal), foi marcado por trocas de bilhetes, acenos e cochichos entre os réus. Imagens divulgadas pelo próprio Tribunal mostram o clima amigável, mas sério, entre eles.

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, foi o primeiro a ser questionado. O militar, que fez um acordo de delação premiada, foi um dos pontos-chave para o andamento da investigação. Apesar de ter contribuído com informações para a polícia, Cid não poupou cumprimentos aos investigados que estão na audiência.

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Antes dos interrogatórios, o tenente chegou a dar um aperto de mão em Jair Bolsonaro e bater continência para o ex-ministro da Defesa general Paulo Sérgio Nogueira e para o ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional general Augusto Heleno.

Cid cumprimenta Jair Bolsonaro Ton Molina/STF

Em outro momento, durante o questionamento de Cid, o ministro do STF Alexandre de Moraes pareceu trocar um bilhete por debaixo da mesa com o procurador-geral da República, Paulo Gonet.


Durante o interrogatório, apesar de não ser incomum, o STF cedeu dois médicos, que ficaram de prontidão.

Até os copos, que ficam do lado de fora da sala de sessão, e costumam ser de vidro, foram substituídos por descartáveis. Um detector de metal também foi colocado na entrada da sala onde ocorrem as audiências.


A Corte começou nesta segunda-feira (9) os interrogatórios dos réus por tentativa de golpe de Estado. Caso haja necessidade, o ministro Alexandre de Moraes designou datas até o dia 13 de junho para dar continuidade.

As audiências serão feitas presencialmente na Corte. Apenas o interrogatório do general Walter Braga Netto será por videoconferência, pois o militar está preso. Todos os réus devem acompanhar a sessão do começo ao fim dos questionamentos.

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