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Luiz Fara Monteiro

Companhia aérea envia avião errado em viagem internacional e aeronave é impedida de pousar no destino

American Airlines selecionou um modelo maior do Boeing 787, impedido de pousar em Roma por limitações operacionais. ageiros seguiram para Nápoles de ônibus

Luiz Fara Monteiro|Luiz Fara MonteiroOpens in new window

Boeing 787-9 Dreamliner: impedido de pousar em Nápoles Robert Myers via Wikimedia Commons

O voo 780 da American Airlines que partiu da Filadélfia, nos Estados Unidos, na última segunda-feira (2), foi impedido de pousar em seu destino original, em Nápoles, na Itália, porque a companhia aérea enviou um avião maior do que o aeroporto poderia receber. O engano obrigou a tripulação a fazer uma volta sobre o Mar Mediterrâneo e desviar ao Norte para Roma.

Aeroportos obedecem regulações de segurança para receber determinados modelos de aviões. Se o terminal não atende às especificações técnicas, a aeronave fica impedida de operar no aeródromo. Foi o que aconteceu com o voo AA780, uma vez que a American enviou, por engano, uma variante maior do Boeing 787. O problema só foi notado quando a aeronave já estava próxima ao destino. Com a confusão, os ageiros foram transportados para Nápoles de ônibus, em um trajeto que dura pelo menos duas horas e meia.

Em vez do modelo 787-8 da família Dreamliner, utilizado nas operações diárias, a companhia destacou o 787-9, cerca de 6 metros mais comprido. Como tudo na aviação prioriza a segurança de ageiros e tripulantes, aeroportos que recebem aeronaves maiores como o 787-9 precisam ser equipados com um serviço de emergência de categoria superior para combate a incêndios e resgate, categoria esta sem certificação em Nápoles. O mapa da plataforma de monitoramento AirNav Radar mostra o desvio.


Voo da American: órbita sobre o Mar Tirreno e desvio para o Aeroporto Roma Fiumicino AirNav Radar

Os 2 modelos do Dreamliner têm requisitos diferentes para serviços de Resgate e Combate a Incêndio em Aeronaves (Aircraft Rescue and Fire Fighting - ARFF). O 787-8 tem característica suficiente para pousar em um aeroporto com Serviços de Resgate e Combate a Incêndios (RFFS) de categoria 8, mas o 787-9, maior, precisa de um aeroporto RFFS de categoria 9. RFFS é da sigla em inglês ‘Rescue and Fire Fighting Services’.

A companhia aérea pediu desculpas aos ageiros pelo desvio e consequentes transtornos.


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